O fio que corre
Escorre
Percorre
Uma sinuosa linha reta
Repleta de ângulos que,
De tão circulares, vão,
Erraticamente, sem desvios,
Por atalhos, dentro do caminho,
Próximo, a se perder de vista
O fio que percorre
Escorre
Corre
Uma linha irregularmente perfeita
Curta de tão comprida,
Grossa de tão fina,
Áspera de tão lisa,
Escorregadia de tão seca,
Atada a absolutamente nada
E que foi cortada por ninguém
Agora o fio escorre,
Percorre
E corre
A fio,
Sem fio,
A corrente sem elos
Do repleto nada.
Ponto sem nó.
Gostei!!!
ResponderExcluirUm abraço, Jonatas!
Olá Sandra.
ExcluirGrato.
Excelente semana para você.
Abraço