terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Paranoia II

Mel Gibson como Jerry Fletcher no sensacional Teoria da Conspiração

O Paranóia I está AQUI

Querem nos enlouquecer
Aniquilam a estrutura familiar
Somos uma nova geração de escravos
A nossa preciosa cultura estão a apagar

Temos doenças fabricadas e disseminadas
Bombardeiam-nos com descrença em nível mundial
“Ídolos”convencem as massas a concordarem com tudo
Pouco a pouco minam a imprescindível convivência social

Os periódicos publicam somente o que querem
O que de fato é importante, eles escondem da gente
Há algo mais por trás dessa milionária pesquisa espacial
Alguém mais notou que todo o mundo está ficando indecente?

A verdadeira tecnologia está em posse do governo
Instalam bases militares secretas no fundo do oceano
A indú$tria farmacêutica estende o nosso sofrimento físico
Estão emitindo ondas que interferem no comportamento humano

Realizam constantes experiências de controle climático
Omitem a existência de objetos voadores não identificados
Mensagens subliminares, controle mental e manipulação são realidade
Seres não humanos estão entre nós, nos estudando, maquinando, camuflados            

Os alimentos que consumimos diariamente estão envenenados
O ar que respiramos, submetido a um processo, é nocivo à vida humana
Planos maquiavélicos são postos em prática nas sombras por nossos governantes
Sofro porque sei que não estou seguro nem mesmo embaixo da minha própria cama





Fastball - The Way


Não sei porque, mas de repente deu uma vontade louca de viajar, sem rumo, é claro

Eles se decidiram e começaram a fazer as malas
Eles partiram antes que o sol saísse naquele dia
Uma saída para um eterno descanso de verão
Mas aonde eles iam sem saber o caminho?

Eles tomaram todo o vinho e começaram a conversar
Eles agora tinham coisas mais importantes a dizer
E quando o carro quebrou e começaram a caminhar
Mas aonde eles iam sem saber o caminho?

refrão
Qualquer um podia ver que a estrada em que eles andam é pavimentada em ouro
E é sempre verão e nunca ficarão com frio
Nunca ficarão com fome
Nunca ficarão velhos e grisalhos
Você pode ver suas sombras vagando em algum lugar
Eles não conseguirão chegar em casa mas eles realmente não se importam
Eles quiseram a estrada
Estão felizes lá hoje, hoje

As crianças acordaram e não conseguiram achá-los
Eles partiram antes que o sol saísse naquele dia
Eles simplesmente saíram dirigindo
(deixaram tudo para trás)
Mas aonde eles iam sem saber o caminho?

Tradução by Vagalume


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Temos vagas

Se não existe vida fora da terra, então o universo é um grande desperdício de espaço.
Carl Sagan.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Liberdade invejada

Era por ser aprisionado que se via no direito de aprisionar.

Eis a questão...

Só uma questão era capaz de reter sua obra: Será que as musas dão pela existência dos poetas? 

Decisões

No fim não lembrava mais porque optara por ficar assim.

Por dentro

Precisava estar informado! 
Alguma hora haveriam de noticiar o que diabos fazer com tanta informação.

Metamorfose

Não suportava mais encará-la: Quanto mais o tempo passava, mais ela se transformava.

O dia em que a terra parou

Um não leitor:
-Que seria deste mundo se todos se dedicassem somente à leitura? 

Sopro


Fazia já bastante tempo que não havia quem a viesse visitar. Fazia bastante tempo, também, que não havia quem ela visitasse. Todos a quem conhecera, amados, odiados, queridos, indesejados, se haviam ido, soprados definitivamente da existência por aquela força milenar, incompreensível, irresistível e inevitável, a que a velha chamava de Fim. Mas ainda assim a velha prosseguia. A lenha que a mantinha aquecida era o passado. Seu combustível era uma mescla de lembranças e de saudades.
E pensava nisso quando se deu conta de que lá fora tudo era silêncio. O mundo emudecera.
Uma fumegante xícara de chá depositada sobre a mesa de centro permanecia intocada. As cortinas da janela da sala começaram a ser sopradas por uma delicada brisa; brisa esta que trazia para o interior da casa o cheiro puro e deliciosamente adocicado e primaveril das flores do jardim. A velha largou a bengala e ouviu o som oco e ecoante que o instrumento fez ao chocar-se contra o assoalho atapetado. Os ponteiros do relógio na parede pareceram mover-se cada vez mais vagarosamente, até cessarem por completo seu costumeiramente ininterruptível trabalhar.
A velha agarrou-se aos braços da poltrona como um náufrago se agarra aos destroços de um navio. Teve medo porque sabia que era o Fim que chegava. Mas, repentinamente, permitiu-se relaxar. Morreria sozinha, mas seu corpo poderia se despedir da vida, decompor-se, no silêncio, longe da tristeza dos vãos ritos funerários.
O que todos temiam era o mistério do Fim, mas essa brisa sobre ela já estava soprando.